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O Rio de Janeiro em meados do século XIX era conhecido como a cidade dos pianos. Dos salões da alta burguesia até as salas de visita da classe média recém surgida, eram tocadas ao piano as polcas, habaneras, schottische, mazurcas e valsas.

 

Ao adaptar "de ouvido" essas danças européias, os músicos populares, quase sempre afro-brasileiros, acrescentaram o sentimental sotaque português e os surpreendentes acentos rítmicos da herança africana. Assim nasceu um jeito choroso de tocar que teve em Joaquim Callado sua primeira liderança. Logo em seguida, uma geração de compositores em que se destacaram Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Anacleto de Medeiros, estabeleceu um alto padrão de qualidade e fizeram com que o choro ganhasse espaço. Com Pixinguinha, na década de 1910, a palavra passou a significar também um gênero musical.

Na chamada Era do Rádio (1932-1964) brilharam solistas como Jacob do

Bandolim, Benedito Lacerda, Garoto e Waldir Azevedo, dentre muitos outros,

fazendo o choro se diversificar, absorvendo e reciclando influências.

Presente na música brasileira de Villa-Lobos a Tom Jobim, o choro chegou

ao século XXI em pleno vigor e ganhando adeptos pelo mundo.

 

Para maiores informações sobre o choro consulte o livro

"Choro do Quintal ao Municipal"(Editora 34) de Henrique Cazes.

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